As conservas foram inventadas numa época em que a electricidade ou a refrigeração ainda não eram norma e, por isso era necessário outros meios para impedir que os alimentos estragassem.
As conservas tornaram-se então uma solução para prolongar a validade dos alimentos, tais como, por exemplo, o peixe, leguminosas e até mesmo fruta. Este método de conservação consegue-se ao cozinhar e esterilizar os alimentos pretendidos e posteriormente, são introduzidos em latas ou frascos também esterilizados e hermeticamente fechados.
Ainda nos dias de hoje as conservas continuam a ser consumidas com frequência, neste artigos vamos abordar alguns dos benefícios das conservas e também cuidados a ter com o seu consumo.
- Nutrientes e minerais
Os alimentos em conserva fornecem quase os mesmos nutrientes e minerais que os alimentos frescos. Além disso, alguns deles são processados após a colheita para reduzir possíveis perdas de nutrientes.
Diversos estudos mostram que nem as proteínas, nem os hidratos de carbono, nem as gorduras são afetados no processo de conservação. O mesmo se aplica aos minerais e vitaminas lipossolúveis, tais como a A, D, E e K.
- Facilidade e preparação no dia-a-dia
- Conservas de peixe (atum, sardinha, bacalhau, etc)
Tendo como exemplo o atum e a sardinha, ambos fonte rica de ácidos gordos ómega-3, que são conhecidos por promover a saúde cardiovascular. Estes ácidos gordos ajudam a reduzir os níveis de colesterol, melhoram a saúde do coração e reduzem o risco de doenças cardiovasculares. Além das proteínas e ácidos gordos ómega-3, as conservas de atum são uma boa fonte de vitaminas e minerais essenciais, como vitamina D, vitamina B12, ferro e selénio, nutrientes que desempenham papéis cruciais na saúde óssea, formação de glóbulos vermelhos e função imunológica.
- Conservas de leguminosas
Por serem ricas em hidratos de carbono complexos e fibras, têm um baixo índice glicémico, ou seja, contribuem para uma absorção mais lenta ao nível intestinal, fornecendo energia ao organismo de forma gradual. Promovem, por isso, uma sensação de saciedade prolongada, ajudam a controlar o apetite e a manter regulados os níveis da glicemia.
E são ainda ricas em potássio, fósforo, magnésio, ferro e vitaminas B1 e B9.
- Conservas de fruta
Existem vários tipos de conservas de fruta, desde a fruta em calda em que a fruta é sujeita a uma ligeira cozedura com uma pequena quantidade de açúcar e, proporcionalmente, tanta água quanta fruta, o que lhe permite manter a calda; as compotas, geleias e chutneys são perfeitas para evitar o desperdício e claro, a tradicional marmelada.
Sempre que possível dê preferência a frascos de vidro e tenha sempre em atenção o teor de açúcar quando optar por conservas de compra.
E agora, alguns cuidados a ter...
- Qualidade
Nem sempre um preço simpático para o bolso significa um alimento saudável para o estômago: consulte sempre a composição dos alimentos.
- Conservação
- Embalagem
Evite comprar as latas que estejam danificadas de alguma forma, porque as condições de preservação podem estar comprometidas. Também não consuma o peixe de latas oxidadas, inchadas ou com líquidos a escorrer.
Adoro e tenho também sempre conservas na minha dispensa!
ResponderEliminarBeijinhos,
Clarinha
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