29 junho, 2017

Um fim de semana em Alcobaça

A última vez que tínhamos estado por Alcobaça foi no início do nosso namoro (já lá vão uns anitos jeitosos, portanto!) e foi o destino perfeito para uma escapadinha de fim de semana.
Alcobaça tem o belíssimo Mosteiro, uma admirável beleza natural, arquitectura rica e cheia de história, e uma gastronomia invejável, sem dúvida temos todos os ingredientes para uns dias relaxantes. Além disso devido à sua localização central faz com que facilmente se possa visitar outros locais como  Nazaré, Óbidos, Batalha, Fátima, Leiria e Tomar. 



O centro histórico de Alcobaça é muito bonito e merece ser explorado a pé, percorrendo as ruas pitorescas, depois subindo a colina chaga-se e admirar a vista junto do Castelo de Alcobaça, visitar o Museu do Vinho e o Museu Raul da Bernarda.
Almoçar num dos restaurantes típicos e provar a maravilhosa doçaria conventual da região.
Pastelaria recomendada: Alcôa
Restaurante recomendado: António Padeiro 

A Real Abadia de Santa Maria de Alcobaça, também conhecida como Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça ou simplesmente Mosteiro de Alcobaça, é uma das obras-primas da arquitectura e história Portuguesa, classificada pela UNESCO como Património Mundial, considerada mesmo uma das mais importantes abadias Cistercienses Europeias. 
Doada pelo primeiro rei Português, D. Afonso Henriques, a Bernardo de Claraval, as obras de construção da Abadia iniciaram-se em 1178, sendo a primeira obra verdadeiramente em estilo Gótico, erguida em solo português. Os seus traços gerais enquadram-se no rigor, austeridade e pureza das formas construtivas do espírito de S. Bernardo, que se devotava à oração, penitência, renúncia aos bens materiais e trabalho manual, em constante comunidade e no mais absoluto silêncio.




Do conjunto monástico fazem parte a Igreja, que representa o maior espaço religioso gótico existente no país, com planta em cruz latina, e três claustros seguidos, de dois andares. Recentemente foi descoberta a existência de um quarto claustro que terá sido destruído aquando o grande terramoto de 1755. 
De grande destaque é o Deambulatório, a Sala do Capítulo, a Sacristia, a Capela das Relíquias, o Parlatório, o Dormitório, a Sala dos Monges, o Refeitório, a Cozinha Velha e Nova, os túmulos de D. Afonso II (1185-1123) e D. Afonso III (1210-1279) e os muito famosos túmulos de D. Pedro e D. Inês de Castro, naquela que é considerada uma das mais trágicas histórias de amor de Portugal.




O Claustro de D. Dinis é o centro nevrálgico de toda a abadia, passagem obrigatória de acesso a todas as dependências, era também, local de leitura e meditação.
Trata-se do único claustro medieval do Mosteiro de Alcobaça. Construído no reinado de D. Dinis, presumivelmente entre 1308 e 1311, foi concebido por Domingo Domingues e Mestre Diogo, sendo um dos mais belos do gótico português. Posteriormente, no reinado de D. Manuel I (1495-1521) por ordem do Abade D. Jorge de Melo, foi-lhe acrescentado um piso superior (Sobreclaustro) com traça de João de Castilho.
Todo o Claustro é abobadado, com arcos torais de volta perfeita e ogivas.


Jardim do Amor, situado na confluência dos Rios Alcoa e Baça, é um espaço de lazer que evoca o amor imortal de Pedro e Inês. Para os apaixonados, podem adquirir no comércio local um kit (20€) que inclui duas chaves, um conjunto de amostras dos sabores do concelho (Ginja e Maçã de Alcobaça) e um pequeno papiro onde poderá escrever uma dedicatória, ou jura de amor, para ser colocada num dos 700 cofres embutidos nas paredes do Jardim do Amor. Os papiros serão guardados durante um período de três anos, no fim do qual poderá regressar a Alcobaça para renovar o seu cofre.


2 comentários:

  1. Bonitas fotos. Até já me senti a viajar um pouquinho.

    Isabel Sá
    Brilhos da Moda

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  2. Que bonito!!! Aos anos (décadas para ser mais precisa) que não vou a Alcobaça. Tá visto que tenho que ir!

    Beijinho
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